Magia

terça-feira, 30 de junho de 2015

Num caldeirão sinistro

Nem por isso de uma forma sinistra

Despejo minhas poções mágicas.

Misturo as emoções e sentimentos

Num movimento contínuo

E o resultado

São as explosões de sensações

Que escorrem pela vida e ultrapassam a razão.

Num cintilante despertar

Surgem os amores

As esperanças

As alegrias e ilusões.

Mas no fundo do tacho

Raspo as angústias e  decepções

E na fumaça negra

Rodopiando como um furacão

Vejo desaparecer.

Gatos pretos

Varinhas de condão

Abracadabras

Vou remexendo meu coração.

Das trevas a luz

Das estrelas a imensidão.

Ventos e tempestades

Não importa

A cada magia

Uma nova poesia

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