Num caldeirão sinistro
Nem por isso de uma forma sinistra
Despejo minhas poções mágicas.
Misturo as emoções e sentimentos
Num movimento contínuo
E o resultado
São as explosões de sensações
Que escorrem pela vida e ultrapassam a razão.
Num cintilante despertar
Surgem os amores
As esperanças
As alegrias e ilusões.
Mas no fundo do tacho
Raspo as angústias e decepções
E na fumaça negra
Rodopiando como um furacão
Vejo desaparecer.
Gatos pretos
Varinhas de condão
Abracadabras
Vou remexendo meu coração.
Das trevas a luz
Das estrelas a imensidão.
Ventos e tempestades
Não importa
A cada magia
Uma nova poesia
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